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ECONOMIA

Passageiros entre Londrina e Curitiba terão apenas uma opção de voo direto diário

Simoni Saris - Grupo Folha
02 jul 2025 às 19:10

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Foto: Roberto Custódio
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Passageiros de Londrina e região que tiverem que se deslocar de avião para Curitiba terão menos opções de horários a partir do mês que vem. A Azul Linhas Aéreas, que opera os únicos dois voos diretos diários entre Londrina e a capital, anunciou que irá suspender o trecho da manhã. Segundo a companhia, a rota Londrina-Curitiba deixará de ter o voo das 10h15 e, no sentido inverso, a empresa deixará de oferecer o horário das 8h35. A mudança passa a valer a partir do próximo dia 4 de agosto. A justificativa da empresa é a necessidade de fazer "ajustes de mercado".


Com a suspensão do voo da manhã, a Azul manterá apenas um voo direto diário em cada sentido. De Londrina para a capital, será ofertado o voo das 18h20, com duração de uma hora. De Curitiba para Londrina, será mantido apenas o horário das 16h40 com chegada no Norte do Estado às 17h50.

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A companhia aérea irá operar outros voos entre as duas cidades, mas todos eles com conexões no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da empresa. Com as paradas no terminal do interior paulista, a duração do trajeto irá variar entre cinco e 18 horas e 40 minutos, dependendo do voo escolhido.

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Em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, a Azul destacou ainda a decisão da companhia de aumentar a frequência entre o Aeroporto Governador José Richa e Viracopos para três voos diários em cada sentido, a partir de outubro.


"A mudança faz parte de um processo normal e programado de ajuste de mercado e foi cuidadosamente avaliada para garantir a sustentabilidade das rotas da companhia, mantendo o equilíbrio entre oferta e demanda, sem comprometer a qualidade dos serviços que oferece aos seus clientes", disse a empresa aérea que adiantou que os clientes impactados com a suspensão dos voos da manhã receberão a devida assistência, conforme determina a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

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Embora Londrina seja a segunda maior cidade do Estado, a quarta da Região Sul do país e tenha no turismo de negócios uma de suas atividades econômicas mais importantes, chegar ou sair passando pelo aeroporto requer cada vez mais planejamento e paciência dos passageiros. A Azul, hoje, é a única companhia a oferecer voos diretos.


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A GOL possui uma rota interestadual entre Maringá e Curitiba e opera voos diretos a partir de suas quatro bases no interior do Estado - Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel - para os aeroportos de Congonhas, na cidade de São Paulo, e de Guarulhos (SP), além do Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), no caso de Foz do Iguaçu. A partir dos terminais paulistas e carioca, é possível o deslocamento para 60 destinos. A companhia aérea frisou que avalia continuamente oportunidades de expandir sua malha aérea regional, nacional e internacional, conforme viabilidade econômica e de infraestrutura.


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A Latam não informou sobre os voos que opera em Londrina.


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A presidente da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Vera Antunes, lamentou a decisão da Azul, que considera prejudicial a todo o Paraná ao reduzir as conexões entre as duas maiores cidades do Estado. "Como consequência, a medida poderá afetar não apenas a economia, mas todos os setores que precisam ter acesso rápido à capital. A Acil e as entidades do setor produtivo vêm trabalhando para aumentar as conexões, pois precisamos incrementar as relações comerciais, educacionais, políticas, industriais, esportivas, turísticas, culturais e financeiras. Nossa luta é pelo desenvolvimento da região, e essa notícia vem no sentido contrário aos anseios dos londrinenses", avaliou, em nota emitida pela assessoria de imprensa da Acil.


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Antunes prevê também prejuízos à capital paranaense por aumentar as distâncias e "diminuir a interconectividade entre os dois pólos mais importantes do Estado".


O deputado estadual Tercilio Turini (PSD) aprovou requerimento na Assembleia Legislativa do Paraná, na sessão da última terça-feira (1º), solicitando esclarecimentos do Ministério de Portos e Aeroportos, Anac, Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná, concessionária CCR, responsável pela gestão do Aeroporto Governador José Richa, e companhias Azul, Gol e Latam. “Londrina não pode ser desprestigiada nas decisões de governo e das empresas, sofrendo o risco de prejuízos no desenvolvimento regional e de dificuldades enormes nas viagens aéreas para Curitiba”, destacou o deputado.


No documento, Turini questiona os motivos de Londrina não ter mais voos diretos para Curitiba, os custos operacionais do aeroporto de Londrina, com a finalidade de avaliar se são caros ou estão no patamar de outros aeroportos, e por que Maringá tem três voos diários diretos para Curitiba, enquanto Londrina vai dispor, a partir de agosto, de apenas um voo, no final da tarde.


O parlamentar também quer saber sobre a perspectiva de abertura de novos voos diretos para a capital.

Turini salientou que o voo das 10h15 da Azul é feito em uma aeronave ATR, um turboélice com capacidade para apenas 70 passageiros e que viaja "praticamente lotado diariamente, apesar dos preços caros das passagens". “A taxa de ocupação do voo (da Azul) é bem alta e certamente deve ser rentável para a empresa aérea. Aí vem a questão: por que suspender a oferta do voo?”


O deputado lembrou que em valores atualizados, os investimentos feitos pela Prefeitura de Londrina e pelo governo do Estado no terminal aeroportuário, entre desapropriações e infraestrutura, chegam a R$ 1 bilhão. Ele destacou também as obras executadas após a CCR assumir a gestão do aeroporto. "Mesmo assim, a oferta de voos vem diminuindo", afirmou. “Pedimos a retomada de voos na ligação com Curitiba e queremos um posicionamento dos entes públicos e das empresas aéreas o mais breve possível.”


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